Adesão ao tratamento e rotina ocupacional de pacientes com hipertensão arterial atendidos em uma unidade básica de saúde em Belém – Pará / Adherence to the treatment and occupational routine of patients with arterial hypertension care in a basic health unit in Belém – Pará
Metadados
Tipologia documental
Título
Adesão ao tratamento e rotina ocupacional de pacientes com hipertensão arterial atendidos em uma unidade básica de saúde em Belém – Pará / Adherence to the treatment and occupational routine of patients with arterial hypertension care in a basic health unit in Belém – Pará
Autores
Karoline Vitória Silva Rodrigues,Enise Cássia Abdo Najjar,Yarima Silva Gomes de Castro
Resumo
Introdução: Estima-se que a adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em todo o mundo seja em torno de 8% a 50%. O terapeuta ocupacional busca analisar a rotina ocupacional do sujeito a fim de favorecer a adaptação às mudanças necessárias para a manutenção adequada do tratamento de saúde. Objetivo: Identificar a adesão ao tratamento e a rotina ocupacional relatada por indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica atendidos em uma Unidade Básica de Saúde em Belém/PA. Método: Pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizada com 47 indivíduos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA. Realizou-se a coleta dos dados de identificação, fatores de risco cardiovasculares, adesão ao tratamento e rotina ocupacional. Resultados/Discussão: Todos os indivíduos apresentaram pelo menos um fator de risco cardiovascular. Os níveis de adesão ao tratamento encontraram-se entre médios (42,5%) e altos (44,7%). Entretanto, grande parte relatou dificuldades na adesão aos cuidados relacionados à alimentação (66%), prática de atividade física (61,7%) e controle de estresse (59,6%). Sobre a rotina ocupacional, 72,3% relataram não se sentir sobrecarregados de atividades e 53,2% relataram que a rotina interfere na adesão aos cuidados em saúde. Conclusão: O estudo fomenta a discussão acerca da relação condicionante entre adesão ao tratamento de uma doença crônica e rotina ocupacional. Aponta para a necessidade do desenvolvimento de programas terapêuticos ocupacionais junto a indivíduos com doenças crônicas e para a importância do terapeuta ocupacional na equipe da Atenção Primária à Saúde.Palavras-Chave: Hipertensão Arterial. Cooperação do Paciente. Terapia Ocupacional. AbstractIntroduction: It is estimated that adherence to the treatment of Systemic Arterial Hypertension worldwide is around 8% to 50%. The occupational therapist seeks to analyze the subject's occupational routine in order to favor the adaptation to the changes necessary for the proper maintenance of health treatment. Objective: To identify treatment adherence and the occupational routine reported by individuals with Systemic Arterial Hypertension treated at a Basic Health Unit in Belém/PA. Method: This is a descriptive, cross-sectional study with a quantitative and qualitative approach, carried out with 47 hipertensive individuals registered in the HIPERDIA program. Identification data, cardiovascular risk factors, treatment adherence and occupational routine were collected. Results/Discussion: All individuals had at least one cardiovascular risk factor. The levels of treatment adherence were found to be medium (42.5%) and high (44.7%). However, most of them reported difficulties in adhering to care related to food (66%), physical activity (61.7%) and stress control (59.6%). Regarding the occupational routine, 72.3% reported not feeling overwhelmed with activities and 53.2% reported that the routine interferes with adherence to health care. Conclusion: The study encourages discussion about the conditioning relationship between adherence to the treatment of a chronic disease and occupational routine. It points to the need to develop occupational therapeutic programs with individuals with chronic diseases and the importance of the occupational therapist in the Primary Health Care team.Keywords: Hypertension. Patient Cooperation. Occupational therapy. ResumenIntroducción: Se estima que la adherencia al tratamiento de la hipertensión arterial sistémica en todo el mundo es de alrededor del 8% al 50%. El terapeuta ocupacional busca analizar la rutina ocupacional del sujeto para favorecer la adaptación a los cambios necesarios para el mantenimiento adecuado del tratamiento de la salud. Objetivo: Identificar la adherencia al tratamiento y la rutina ocupacional informada por individuos con hipertensión arterial sistémica tratados en una Unidad Básica de Salud en Belém/PA. Método: Estudio descriptivo, transversal, con enfoque cuantitativo y cualitativo, realizado con 47 individuos hipertensos registrados en el programa HIPERDIA. Se recopilaron datos de identificación, factores de riesgo cardiovascular, adherencia al tratamiento y rutina ocupacional. Resultados/Discusión: Todos los individuos tenían al menos un factor de riesgo cardiovascular. Se encontró que los niveles de adherencia al tratamiento eran medios (42.5%) y altos (44.7%). Sin embargo, la mayoría de ellos informaron dificultades para cumplir con la atención relacionada con los alimentos (66%), la actividad física (61.7%) y el control del estrés (59.6%). Con respecto a la rutina ocupacional, el 72.3% informó no sentirse abrumado con las actividades y el 53.2% informó que la rutina interfiere con el cumplimiento de la atención médica. Conclusión: El estudio fomenta la discusión sobre la relación de condicionamiento entre la adherencia al tratamiento de una enfermedad crónica y una rutina ocupacional. Señala la necesidad de desarrollar programas terapéuticos ocupacionales con individuos con enfermedades crónicas y la importancia del terapeuta ocupacional en el equipo de Atención Primaria de Salud.Palabras clave: Hipertensión. Cooperación con el paciente. Terapia ocupacional.