Não utilização de consultas de rotina na Atenção Básica por pessoas com hipertensão arterial
Metadados
Tipologia documental
Título
Não utilização de consultas de rotina na Atenção Básica por pessoas com hipertensão arterial
Autores
Mayckel da Silva Barreto,Raquel de Deus Mendonça,Adriano Marçal Pimenta,Cristina Garcia-Vivar,Sonia Silva Marcon
Resumo
Resumo Os objetivos deste estudo foram identificar, entre pessoas com hipertensão arterial, os fatores sociodemográficos associados a não utilização de consultas médicas de rotina disponíveis na Atenção Básica e verificar se a não utilização das consultas interfere na não adesão à farmacoterapia, no descontrole pressórico e na hospitalização. Estudo transversal analítico com amostragem aleatória e estratificada. Foram entrevistadas 422 pessoas residentes no município de Maringá-PR. Realizaram-se análises brutas e ajustadas por meio de Regressão Logística, estimando-se Odds Ratio e intervalos de confiança de 95%. Constatou-se que, nos seis meses anteriores a entrevista, 47 pessoas não utilizaram consultas de rotina. Sexo masculino, cor da pele não branca e utilização apenas de serviços públicos de saúde se associaram a não utilização das consultas. A maioria que não utilizou as consultas, também não aderiu à farmacoterapia e apresentou descontrole pressórico. Profissionais de saúde necessitam desenvolver estratégias para aumentar a procura dos hipertensos às consultas médicas, priorizando grupos populacionais de homens, pessoas não brancas e que utilizam serviços públicos de saúde. A maior utilização das consultas poderá auxiliar no controle pressórico e reduzir complicações.
Editora científica
Data
DOI do documento
Palavras-chave
Health Policy & Services