Complexidade terapêutica de diabéticos na atenção primária
Metadados
Tipologia documental
Título
Complexidade terapêutica de diabéticos na atenção primária
Autores
Matheus Oliveira Do Nascimento,Carla Solange De Melo Escórcio Dourado,Dinayra Oliveira do Nascimento
Resumo
R E S U M OObjetivoEste artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.MétodosTrata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada com base no Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Foi considerado o tratamento medicamentoso de uso contínuo dos pacientes, incluindo antidiabéticos e fármacos para hipertensão e dislipidemia. As variáveis independentes foram representadas pelas interações medicamentosas, total de medicamentos utilizados, número de vezes e frequência mensal de visitas à unidade de saúde. As potenciais interações medicamentosas foram avaliadas por meio da base de dados Drugdex System – Thomson Micromedex® – Interactions, e a assiduidade de consultas foi obtida pelas datas de cadastro e da última visita.ResultadosNa amostra estudada, 52,0% dos participantes tinham idade superior a 60 anos, sendo 73,3% do sexo feminino e, em média, frequentavam a unidade de saúde 0,257±0,22 vezes ao mês. A média da complexidade da farmacoterapia foi de 9,42±4,24, sendo mais proeminente na seção B (frequência de doses): 5,03±2,57.ConclusãoA partir da realização deste estudo foi possível identificar uma elevada complexidade da farmacoterapia, que apresentou associação positiva com diversos fatores: número de medicamentos, interações medicamentosas, consultas e frequência mensal à unidade básica de saúde.