Contribuição do aproveitamento integral dos alimentos para saúde e meio ambiente
Metadados
Tipologia documental
Título
Contribuição do aproveitamento integral dos alimentos para saúde e meio ambiente
Autores
Julia Hirano Rodrigues,Rafaela Stinghen Garcia Sampaio,Lucas Dutra Zani da Silva Souza,Tiago Ferrari,Daniele Fernanda Felipe,Ariana Ferrari
Resumo
Atualmente, são desperdiçados no mundo cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos. O Brasil é considerado o quarto maior produtor de alimento do mundo, e ao mesmo tempo, está entre os dez países que mais desperdiçam. A preocupação com o desperdício e também o esgotamento dos recursos naturais, exige de todos, novos comportamentos e novas formas de pensar e agir. Para que esse cenário mude, a maneira mais indicada é praticar o aproveitamento integral dos alimentos, utilizando as partes não convencionais como a casca, talo, folha e semente. Esse, poderá contribuir para a redução da produção de resíduos alimentares, bem como, minimizar o impacto ambiental causado pelos mesmos e também em ações que visem reduzir a fome e desnutrição, por meio do desenvolvimento de técnicas dietéticas que reaproveitem integralmente os alimentos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica da importância do aproveitamento integral dos alimentos. Para isso, foi realizada com base em artigos publicados nos últimos 10 anos, com idioma português ou inglês, além de textos na íntegra. Pode-se concluir que os alimentos quando consumidos na sua forma integral podem oferecer diversos benefícios aos consumidores, no tratamento e/ou na prevenção de doenças como diabetes, hiperlipidemias, obesidade, constipação e neoplasias, devido a maior presença de fibras, melhora do sistema imunológico, auxiliando na perda de peso corporal e aumentando a ingestão de nutrientes. É de suma importância a educação sobre as partes não convencionais dos alimentos para possibilitar a população uma alimentação mais nutritiva, segura, sustentável, prevenindo assim as doenças crônicas não transmissíveis, melhorando a saúde e a qualidade de vida. Além disso, pode contribuir com a redução dos gastos com a alimentação, desperdício dos alimentos e geração de lixo orgânico.